domingo, 27 de novembro de 2011

1º Domingo do Advento "Vigiai"

Vela Roxa
O primeiro domingo do Advento marca o início do novo ano litúrgico, com cinquenta e duas semanas, que terá seu decurso ao longo de 2012. Este ano litúrgico se antecipa ao ano civil. Na liturgia, de maneira didática e edificante, através da leitura bíblica, dia a dia, ao longo do ano, com o destaque maior aos evangelhos, se refaz a trajetória da vida de Jesus e das comunidades primitivas que se situam na origem da Igreja. Nos domingos do Tempo Comum é feita a leitura sequencial dos evangelhos sinóticos, Mateus, Marcos, e Lucas, um em cada ano, sucessivamente, em um ciclo de três anos. Neste novo ano que se inicia, ano B, temos a leitura dominical do evangelho de Marcos. O evangelho de João é lido todos os anos em alguns domingos da Quaresma e nos domingos do Tempo Pascal.
A liturgia deste primeiro domingo do Advento é marcada por textos no estilo escatológico, descritivo dos últimos tempos. Na perspectiva escatológica "tempo" (kairós) não é tomado como sucessão cronológica mas significa "ocasião", "oportunidade", "momento" (cf. Ecl 3,1-8). O próprio Marcos já registra no início de seu evangelho a proclamação de Jesus: "O tempo já se cumpriu" (Mc 1,15). Agora, na parte final do evangelho, encerrando-se o ministério de Jesus, temos a advertência e a exortação à vigilância, pois não se sabe quando chegará o momento.
O Advento é um tempo de encontro com Jesus. A memória de seu nascimento aponta para a realidade de sua presença eterna entre nós. A recapitulação da vida de Jesus, com as leituras seqüenciais dos evangelhos ao longo do ano litúrgico, ajuda-nos, cada vez mais, a reconhecer hoje a sua presença no mundo, na comunidade e entre os pobres e excluídos. Jesus, Filho do Homem, é o Jesus filho de Deus, Pai e Mãe, nascido de Maria, que viveu com seus pais em Nazaré e que, depois do batismo de João, envolveu-se no ministério da libertação dos oprimidos, comunicando sua vida divina e eterna a todos que nele crêem e a todos que amam, respeitam e promovem a vida.
Já se vive os últimos tempos. É o tempo do amor e da paz, é o momento do encontro com Jesus. A tônica do Advento é a vigilância para o reconhecimento e a acolhida de Jesus de Nazaré, o Filho de Deus. Os evangelhos deixam transparecer que os próprios discípulos que conviveram com Jesus, marcados pela cultura e religião da época, foram lentos em compreendê-lo. Os que permanecem dormindo não reconhecem o tempo de Jesus. Estar vigilantes é escapar das malhas dos poderosos deste mundo e reconhecer e aderir à mensagem libertadora e vivificante de Jesus que vem ao nosso encontro. É comprometer-se, alegres, com a prática da justiça, conforme os caminhos de Deus, revelados por Jesus (primeira leitura). O ano que desponta é o tempo da construção do mundo novo possível, de justiça e paz, de fraternidade e partilha, pois é fiel o Deus que nos chama para realizar tal sonho (segunda leitura). 

Fonte: Paulinas

sábado, 26 de novembro de 2011

Festejos de Cajás dos Jorges

Tempo do Advento


Iniciamos o tempo do Advento, que assinala também o início de um novo Ano Litúrgico. Proclamaremos, aos domingos principalmente, o Evangelho de Lucas. Um novo ano que queremos que seja um aprofundamento de nossa vida cristã na história como discípulos missionários. Iniciamos com a expectativa da vinda do Messias até o anúncio que o Senhor Jesus é Rei.



Neste tempo é que a Igreja nos incentiva a colaborar com a Coleta pela Evangelização no terceiro domingo do Advento, preparada nos domingos anteriores. É a nossa corresponsabilidade de levar adiante a encarnação da Boa Notícia no tempo que chamamos hoje. O tema deste ano: “Ele se fez pobre para nos enriquecer”, já aponta para as reflexões que iremos ter durante a próxima Quaresma, pois a Iniciamos o tempo do Campanha da Fraternidade de 2010 falará sobre economia.

No decurso dos quatro domingos do Advento, o povo cristão é convidado para preparar os caminhos para a vinda do Rei da Paz. O Cristo Senhor, que há dois mil anos nasceu como homem numa manjedoura em Belém da Judéia, deseja ardentemente nascer em nossos corações, conforme as santas palavras da Escritura: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, eu entrarei na sua casa e tomaremos a refeição, eu com ele e ele comigo” (Ap 3, 20).

No Advento temos a oportunidade de nos aprofundar na expectativa do “Senhor que virá para julgar os vivos e os mortos” e na semana que antecede a festa natalina a preparação próxima para celebrar o “Senhor que nasceu pobre no Oriente”. Entre essas duas vindas, o cristão celebra, a cada dia, o seu coração que se abre para o “Senhor que vem” em sua vida e renova a sua existência.
Fonte: Tv: Canção Nova

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Santa Cecília Padroeira da Música

Dia de Santa Cecília e da Musica
Hoje celebramos a santidade da virgem que foi exaltada como exemplo perfeitíssimo de mulher cristã, pois em tudo glorificou a Jesus. Santa Cecília é uma das mártires mais veneradas durante a Idade Média, tanto que uma basílica foi construída em sua honra no século V. Embora se trate da mesma pessoa, na prática fala-se de duas santas Cecílias: a da história e a da lenda. A Cecília histórica é uma senhora romana que deu uma casa e um terreno aos cristãos dos primeiros séculos. A casa transformou-se em igreja, que se chamou mais tarde Santa Cecília no Trastévere; o terreno tornou-se cemitério de São Calisto, onde foi enterrada a doadora, perto da cripta fúnebre dos Papas.

No século VI, quando os peregrinos começaram a perguntar quem era essa Cecília cujo túmulo e cuja inscrição se encontravam em tão honrosa companhia, para satisfazer a curiosidade deles, foi então publicada uma Paixão, que deu origem à Cecília lendária; esta foi sem demora colocada na categoria das mártires mais ilustres. Segundo o relato da sua Paixão Cecília fora uma bela cristã da mais alta nobreza romana que, segundo o costume, foi prometida pelos pais em casamento a um nobre jovem chamado Valeriano. Aconteceu que, no dia das núpcias, a jovem noiva, em meio aos hinos de pureza que cantava no íntimo do coração, partilhou com o marido o fato de ter consagrado sua virgindade a Cristo e que um anjo guardava sua decisão.

Valeriano, que até então era pagão, a respeitou, mas disse que somente acreditaria se contemplasse o anjo. Desse desafio ela conseguiu a conversão do esposo que foi apresentado ao Papa Urbano, sendo então preparado e batizado, juntamente com um irmão de sangue de nome Tibúrcio. Depois de batizado, o jovem, agora cristão, contemplou o anjo, que possuía duas coroas (símbolo do martírio) nas mãos. Esse ser celeste colocou uma coroa sobre a cabeça de Cecília e outra sobre a de Valeriano, o que significava um sinal, pois primeiro morreu Valeriano e seu irmão por causa da fé abraçada e logo depois Santa Cecília sofreu o martírio, após ter sido presa ao sepultar Valeriano e Tibúrcio na sua vila da Via Ápia.

Colocada diante da alternativa de fazer sacrifícios aos deuses ou morrer, escolheu a morte. Ao prefeito Almáquio, que tinha sobre ela direito de vida ou de morte, ela respondeu: "É falso, porque podes dar-me a morte, mas não me podes dar a vida". Almáquio condenou-a a morrer asfixiada; como ela sobreviveu a esse suplício, mandou que lhe decapitassem a cabeça.

Nas Atas de Santa Cecília lê-se esta frase: "Enquanto ressoavam os concertos profanos das suas núpcias, Cecília cantava no seu coração um hino de amor a Jesus, seu verdadeiro Esposo". Essas palavras, lidas um tanto por alto, fizeram acreditar no talento musical de Santa Cecília e valeram-lhe o ser padroeira dos músicos. Hoje essa grande mártir e padroeira dos músicos canta louvores ao Senhor no céu.

Santa Cecília, rogai por nós!

Fonte: Tv Canção Nova

sábado, 19 de novembro de 2011

Novembro: Mês da Igreja



Já estamos acostumados no Brasil a termos meses temáticos: agosto para as vocações, setembro para Bíblia, outubro para as missões. E novembro? Olhando as comemorações deste mês poderíamos arriscar: novembro – mês da Igreja.
Iniciamos o mês lembrando a Igreja do céu: todos os santos e santas e todos os fiéis defuntos. O atual modo de falar não distingue mais, como nos anos passados, entre Igreja triunfante (céu) e Igreja padecente (purgatório). Fala-se simplesmente em Igreja celeste. O purgatório é o estado daqueles que com certeza estão salvos, mas ainda não estão purificados de todas as penas devidas em decorrência do pecado. O céu é estado daqueles que já podem contemplar a Deus em sua glória! No lugar da anterior expressão Igreja militante, usa-se hoje Igreja terrestre. Somos nós, discípulos de Cristo que peregrinamos na terra rumo à pátria definitiva. E somos festejados também em novembro!

Muitas comunidades rezam no dia 09 de novembro, orientadas pelos subsídios litúrgicos, lembrando a dedicação da Basílica Maior de São João do Latrão, catedral de Roma, mãe de todas as Igrejas. É o aniversário da dedicação a Cristo, o Salvador, de um edifício romano, no ano de 324. Sendo a catedral da Diocese de Roma e, por assim dizer, a catedral do Papa, ela é sinal de todos os fiéis desta terra.
Chama a atenção, porém, as leituras propostas para a missa: elas não põem o acento nas construções. A primeira leitura (da profecia de Ezequiel 47,1-2.8-9.12) fala da bênção que emana do Templo e dá vida a tudo, plantas, animais e pessoas, saneando inclusive a água salgada. O salmo 45 faz eco dessa leitura. A segunda leitura (da primeira carta de Paulo aos Coríntios 3,9c-11.16-17) é explícita: somos nós a construção de Deus, edificados sobre Jesus Cristo, como templos do Espírito de Deus. O Evangelho segundo João (2,13-22) traz uma revelação, só compreendida à luz da Ressurreição: Jesus Cristo é o “lugar” do encontro com Deus.
                                                   
Fonte: www.diocesedeosorio.org/

domingo, 13 de novembro de 2011

Missa de 1ª Eucaristia

Neste domingo (13/11) pela manhã, aconteceu em nossa paróquia a missa da primeira eucaristia. Muitas crianças hoje, realizaram o sonho de estarem dando mais um passo na vida de cristão, receber o corpo e o sangue de Jesus Cristo. Tivemos um bom número de crianças fazendo a primeira comunhão, elas estvam sendo preparadas por duas catequistas: Auxiliadora e Gleivani, que não mediram esforços em orientá - las para que acontecesse esse dia tão especial na vida delas.

domingo, 6 de novembro de 2011

Missa de Todos os Santos

Na noite de jovem, 06/11/2011, aconteceu uma bonita Celebração Eucarística assumida pelos jovens. Ainda temos dificuldades em organizar a juventude em Ipaporanga, mas os jovens são presença constante na Missa dominical. Hoje, celebrando o dia de Todos os Santos, peçamos que intercedam por cada um de nós, em especial a juventude dessa Paróquia.








Solenidade de Todos os Santos



Hoje, a Igreja não celebra a santidade de um cristão que se encontra no Céu, mas sim, de todos. Isto, para mostrar concretamente, a vocação universal de todos para a felicidade eterna.

"Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: 'Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito' "(Mt 5,48) (CIC 2013).

Sendo assim, nós passamos a compreender o início do sermão do Abade São Bernardo: "Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles".

Sabemos que desde os primeiros séculos os cristãos praticam o culto dos santos, a começar pelos mártires, por isto hoje vivemos esta Tradição, na qual nossa Mãe Igreja convida-nos a contemplarmos os nossos "heróis" da fé, esperança e caridade. Na verdade é um convite a olharmos para o Alto, pois neste mundo escurecido pelo pecado, brilham no Céu com a luz do triunfo e esperança daqueles que viveram e morreram em Cristo, por Cristo e com Cristo, formando uma "constelação", já que São João viu: "Era uma imensa multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas" (Ap 7,9).

Todos estes combatentes de Deus, merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares ou religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide a viver o Evangelho que atua na Igreja e na sociedade. Portanto, a vida destes acabaram virando proposta para nós, uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado, profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e injustiças; tudo isto, e mais o que constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo que enfrentam os embates da vida sem perderem o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois "não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos santos, sois da Família de Deus" (Ef 2,19).

Neste dia a Mãe Igreja faz este apelo a todos nós, seus filhos: "O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos." "A perfeição cristã só tem um limite: ser ilimitada" (CIC 2028).
Fonte: (Tv Canção Nova)

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Comemoração dos Fiéis Defuntos



Neste dia ressoa em toda a Igreja o conselho de São Paulo para as primeiras comunidades cristãs: "Não queremos, irmãos, deixar-vos na ignorância a respeito dos mortos, para que não vos entristeçais como os outros que não tem esperança" ( 1 Tes. 4, 13).

Sendo assim, hoje não é dia de tristezas e lamúrias, e sim de transformar nossas saudades, e até as lágrimas, em forças de intercessão pelos fiéis que, se estiverem no Purgatório, contam com nossas orações.

O convite à oração feito por nossa Mãe Igreja fundamenta-se na realidade da "comunhão dos santos", onde pela solidariedade espiritual dos que estão inseridos no Corpo Místico, pelo Sacramento do Batismo, são oferecidas preces, sacrifícios e Missas pelas almas do Purgatório. No Oriente, a Igreja Bizantina fixou um sábado especial para orações pelos defuntos, enquanto no Ocidente as orações pelos defuntos eram quase geral nos mosteiros do século VII; sendo que a partir do Abade de Cluny, Santo Odilon, aos poucos o costume se espalhou para o Cristianismo, até ser tornado oficial e universal para a Igreja, através do Papa Bento XV em 1915, pois visava os mortos da guerra, doentes e pobres.

A Palavra do Senhor confirma esta Tradição pois "santo e piedoso o seu pensamento; e foi essa a razão por que mandou que se celebrasse pelos mortos um sacrifício expiatório, para que fossem absolvidos de seu pecado" (2 Mc 2, 45). Assim é salutar lembrarmos neste dia, que "a Igreja denomina Purgatório esta purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados" (Catecismo da Igreja Católica).

Portanto, a alma que morreu na graça e na amizade de Deus, porém necessitando de purificação, assemelha-se a um aventureiro caminhando num deserto sob um sol escaldante, onde o calor é sufocante, com pouca água; porém enxerga para além do deserto, a montanha onde se encontra o tesouro, a montanha onde sopram brisas frescas e onde poderá descansar eternamente; ou seja, "o Céu não tem portas" (Santa Catarina de Gênova), mas sim uma providencial 'ante-sala'.

Fonte: Tv Canção Nova