O município de Itapipoca sedia neste domingo, 7, a 15ª edição da Romaria da Terra no Ceará. O evento promovido a cada dois anos pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), tem como tema agora “No testemunho dos mártires: terra, água e dignidade”. A proposta é relembrar a vida e a luta dos mártires da Terra e da caminhada no Estado, pessoas do campo que perderam as vidas por defenderem o direito à terra e à dignidade humana.
Caravanas trazendo romeiros das nove dioceses cearenses estarão sendo acolhidas nas primeiras horas da manhã na Igreja de São Sebastião, onde haverá a celebração de envio. Os participantes irão para tendas, que estão nomeadas correspondendo aos eixos de atuação da CPT e aos climas de Itapipoca: terra/sertão, água/litoral e direitos/serra.Para a tenda água (litoral), irão os romeiros da Arquidiocese de Fortaleza e da Diocese anfitriã da Romaria. Para esses, a paróquia acolhedora será a de Jesus Cristo Redentor/Violete e Cáritas Diocesano. Na tenda terra (sertão), serão recebidos os romeiros das dioceses de Iguatu, Quixadá, Crateús e parte de Itapipoca. Para eles, a acolhida será da paróquia São Francisco/Fazendinha.
Para a tenda direitos (serra), serão distribuídos os romeiros das dioceses de Tianguá, Crato, Sobral e Itapipoca. A paróquia acolhedora será a de Nossa Senhora das Mercês/Catedral. A caminhada rumo ao Parque de Exposições da cidade, onde estarão as tendas, será iniciada às 7 horas. Chegando ao Parque e logo que se acomodarem, começarão a troca de experiências, debatendo sobre os problemas que afetam as suas comunidades. A ideia é que também possam dar visibilidade aos processos de transformação social vivenciados.
Nos locais definidos para receber os romeiros, está assegurado o espaço para a denúncia dos impactos negativos que eles sofrem pela implantação dos megaprojetos do agro-hidronegócio, das obras de infraestrutura e da concentração da terra e da água no Ceará.Após o almoço partilhado às 13 horas, romeiros sairão em caminhada para a catedral, onde primeiramente haverá apresentações culturais com os artistas da caminhada. Às 15 horas, o bispo da Diocese de Itapipoca, dom Antônio Roberto Cavuto, presidirá a celebração da Romaria da Terra 2011.
Conforme artigo de Thiago Valentim, membro da coordenação colegiada da CPT, “a Romaria da Terra representa oportunidade para celebração da vida e da luta dos que vivem no campo, anunciando práticas alternativas construídas coletivamente. Nesse sentido, o evento é um grande encontro de irmãos e irmãs para celebrar a vida e a luta dos camponeses e camponesas, e denunciar as injustiças que geram inúmeros conflitos”.
Fonte: ( http://www.opovo.com.br/app/opovo/ceara/2011/08/06/noticiacearajornal,2276498/romaria-da-terra-sera-realizada-em-itapipoca.shtml)
Para a tenda direitos (serra), serão distribuídos os romeiros das dioceses de Tianguá, Crato, Sobral e Itapipoca. A paróquia acolhedora será a de Nossa Senhora das Mercês/Catedral. A caminhada rumo ao Parque de Exposições da cidade, onde estarão as tendas, será iniciada às 7 horas. Chegando ao Parque e logo que se acomodarem, começarão a troca de experiências, debatendo sobre os problemas que afetam as suas comunidades. A ideia é que também possam dar visibilidade aos processos de transformação social vivenciados.
Nos locais definidos para receber os romeiros, está assegurado o espaço para a denúncia dos impactos negativos que eles sofrem pela implantação dos megaprojetos do agro-hidronegócio, das obras de infraestrutura e da concentração da terra e da água no Ceará.Após o almoço partilhado às 13 horas, romeiros sairão em caminhada para a catedral, onde primeiramente haverá apresentações culturais com os artistas da caminhada. Às 15 horas, o bispo da Diocese de Itapipoca, dom Antônio Roberto Cavuto, presidirá a celebração da Romaria da Terra 2011.
Conforme artigo de Thiago Valentim, membro da coordenação colegiada da CPT, “a Romaria da Terra representa oportunidade para celebração da vida e da luta dos que vivem no campo, anunciando práticas alternativas construídas coletivamente. Nesse sentido, o evento é um grande encontro de irmãos e irmãs para celebrar a vida e a luta dos camponeses e camponesas, e denunciar as injustiças que geram inúmeros conflitos”.
