"Estimadas leigas e leigos, bispos, padres, diáconos, religiosas e religiosos, leigas consagradas, CEBs, Conselho dos Leigos, CEFEP, associações laicais e novas comunidades, enfim, todas as formas de chamados à vida cristã,
Tomados pela grande esperança e iluminados pela penitência quaresmal, chegou a hora de celebrar solenemente o anúncio da ressurreição de Cristo, “Ele está no meio de nós”. Eis agora a nossa missão, anunciar o Cristo ressuscitado a todas as pessoas. Pelo dom do batismo, temos essa missão. A nossa satisfação na vida consiste em viver e deixar-se conduzir pelos mesmos sentimentos de nosso Senhor Jesus Cristo, morto na cruz e ressuscitado no primeiro dia da semana.
Comemorando os 50 anos do Concílio Vaticano II, eis um dentre tantos outros frutos produzidos, num dos seus documentos sobre o apostolado dos leigos e leigas, Apostolicam Actuositatem: “Sendo Cristo, enviado pelo Pai, fonte e origem de todo o apostolado da Igreja, é evidente que a fecundidade do apostolado da Igreja depende da sua união vital com Cristo, como diz o Senhor: “aquele que permanece em mim e eu nele produz muito fruto; porque, sem mim, nada podeis fazer” (Jo 15,5) [...] Desta forma é necessário que os leigos, com prontidão e alegria de espírito, progridam na santidade, esforçando-se por superar as dificuldades, com prudência e paciência. Nem os cuidados familiares nem os outros negócios seculares devem ser estranhos à orientação espiritual da vida, segundo a palavra do Apóstolo: “tudo o que fizerdes de palavra ou ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, por ele dando graças a Deus Pai” (Cl 3,17). Tal vida exige contínuo exercício da fé, da esperança e da caridade. Só pela luz da fé e meditação da palavra de Deus é possível, sempre e em toda a parte, reconhecer Deus no qual “vivemos, nos movemos e somos” (At 17,28), procurar a sua vontade em todo o acontecimento, ver Cristo em todos os homens, quer próximos, quer afastados, ter um conceito do verdadeiro significado e do valor das coisas temporais, em si mesmas e em ordem ao fim do homem.
Os que possuem esta fé vivem na esperança da revelação dos filhos de Deus, lembrados da cruz e da ressurreição do Senhor” (A.A. 4)."
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